Iêmen

A situação no Iêmen ganhou contornos dramáticos nas últimas semanas. Após uma série de protestos reprimidos com violência e tentativas frustradas de uma transição, o presidente Saleh acabou se ferindo gravemente em um ataque patrocinado por artilharia pesada dos opositores, em 3 de junho. Antes minimizado, soube-se depois que a saúde do ditador foi tão abalada quanto as paredes do palácio pelos mísseis, a ponto dele ser obrigado a deixar o Iêmen para se tratar na Arábia Saudita. O eventual não retorno de Saleh, porém, vem sendo encarado como apenas um problema a menos para iemenitas, e não, o fim definitivo de todos eles.
Apesar de partir da mesma premissa de outros integrantes da Primavera Árabe, as revoltas populares no Iêmen têm características próprias. Se no Egito o foco das manifestações se concentrou na capital, Cairo, a revolução iemenita é um verdadeiro mosaico formado por jovens insatisfeitos, rebeldes do norte, separatistas do sul, disputas internas entre tribos e terroristas do Al-Qaeda. Um quebra-cabeça multicultural, político e religioso que levou o presidente Ali Abdullah Saleh, no poder desde 1978, a se autoproclamar o único capaz de manter a situação no país no limite do sustentável. Uma declaração que tem ares de desespero, mas que preocupa os observadores internacionais.
Apesar de partir da mesma premissa de outros integrantes da Primavera Árabe, as revoltas populares no Iêmen têm características próprias. Se no Egito o foco das manifestações se concentrou na capital, Cairo, a revolução iemenita é um verdadeiro mosaico formado por jovens insatisfeitos, rebeldes do norte, separatistas do sul, disputas internas entre tribos e terroristas do Al-Qaeda. Um quebra-cabeça multicultural, político e religioso que levou o presidente Ali Abdullah Saleh, no poder desde 1978, a se autoproclamar o único capaz de manter a situação no país no limite do sustentável. Uma declaração que tem ares de desespero, mas que preocupa os observadores internacionais.
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